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Como montar um serviço de frete e transporte de pequenas cargas em Lençóis Paulista


Apresentação

Aviso: Antes de conhecer este negócio, vale ressaltar que os tópicos a seguir não fazem parte de um Plano de Negócio e sim do perfil do ambiente no qual o empreendedor irá vislumbrar uma oportunidade de negócio como a descrita a seguir. O objetivo de todos os tópicos a seguir é desmistificar e dar uma visão geral de como um negócio se posiciona no mercado. Quais as variáveis que mais afetam este tipo de negócio? Como se comportam essas variáveis de mercado? Como levantar as informações necessárias para se tomar a iniciativa de empreender
O transporte de carga se configura como um serviço fundamental que contribui para todos os demais setores da economia. Sem transportes, produtos não chegariam às mãos dos consumidores, indústrias não produziriam e fornecedores não entregariam.
O serviço de transporte de pequenas cargas e fretes é aquele realizado por meio de veículos de pequeno porte, como motos, utilitários e pequenos caminhões. Geralmente operando com transporte de cargas fracionadas, esse tipo de serviço pode ser utilizado para o transporte de mercadorias dos mais diversos tipos, sejam elas perecíveis ou de grande valor agregado.
Normalmente, sobretudo no início das atividades do novo negócio, é comum o frete e transporte ocorrer dentro do perímetro urbano das cidades. Neste contexto, para cargas urbanas, o principal diferencial passa a ser a rapidez da entrega e a segurança do transporte, garantindo assim a integridade dos bens transportados.
De fato, as transportadoras que movimentam cargas fracionadas, ou seja, mercadorias divididas em pequenas quantidades, se diferenciam das demais empresas do setor pelo baixo volume transportado, distâncias percorridas variadas e rapidez na entrega.
Desta forma, mais do que uma simples oportunidade de negócio em Lençóis Paulista, o frete e transporte de pequenas cargas é um serviço estratégico que contribui para integralizar os demais setores, influenciando diretamente a segurança e a qualidade de vida, além de contribuir substancialmente para o desenvolvimento econômico do país.

Mercado

De acordo com dados de 2010 do Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga (RNTRC) da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), existem no país perto de 150 mil empresas de transporte rodoviário de carga. Segundo o Cadastro Central de Empresas do IBGE, até 2005 o número de microempresas do ramo correspondia a 92%, enquanto as empresas de pequeno porte representavam apenas 7% do total.
A oferta de serviços com pouca diferenciação e distribuída por um grande número de empresas de micro e pequeno porte, resulta em um mercado desconcentrado, fato que favorece a entrada de novas empresas no setor. De fato, esse mercado se caracteriza por apresentar poucas barreiras à entrada de novas empresas, exigindo basicamente do prestador do serviço um veículo adequado para realizar o transporte da carga, os registros necessários e carteira de habilitação específica para o tipo de veículo e carga transportada.
Esse setor também é composto, em grande parte, por profissionais autônomos, que devem ser registrados junto a ANTT (Associação Nacional de Transportes Terrestres) e outros que operam por meio de cooperativas. Muitos transportadores rodoviários de carga também operam informalmente.
A última pesquisa sobre economia informal urbana do IBGE (2003) apontava que o setor era composto por cerca de 80% de empresas informais. O mercado consumidor de uma empresa que faz o transporte de pequenas cargas e fretes é diversificado. Os principais clientes desse setor são pessoas físicas e jurídicas que desejam fazer mudanças residenciais ou transportes comerciais. Também se configuram como clientes, empresas do setor varejista, distribuidores, indústrias de autopeças, confecção, pneus, farmacêuticas, cosméticos, materiais de construção, entre outras que não possuem veículos próprios para essa tarefa e/ou necessitam fazer entregas localizadas e com mais rapidez.
A logística de cargas fracionadas nos últimos anos passou por uma grande e súbita reestruturação em face às novas exigências do mercado e da economia, como o desenvolvimento do e-commerce, e a fragmentação dos estoques.
Estes fatores têm estimulado as empresas de transportes de encomendas e cargas fracionadas a empregarem novas tecnologias, readequar seus custos, e com base nestes critérios, praticar uma minuciosa segmentação do mercado de prestação de serviços de transportes de cargas fracionadas para o varejo, ou mesmo, para segmentos industriais e organizacionais, bem como se utilizar com mais intensidade das aplicações do marketing de serviços orientados para os canais de distribuição e cadeias de suprimentos.
Geralmente, as transportadoras que movimentam cargas fracionadas apresentam um aumento de movimentação significativo no período de outubro a novembro, em função das festas de final de ano. Também é importante ressaltar que a concorrência nesse setor é acirrada, fato que permite às empresas definirem seus preços, baseadas em aspectos de segurança e agilidade, facilitando assim o processo de negociação entre cliente e empresa.
Contudo, o transporte de carga, segundo o IBGE, tem crescido consistentemente nos últimos anos, tanto em volume de cargas quanto em faturamento das empresas. Esse bom desempenho se explica pela recente expansão da safra agrícola, o aumento da produção industrial e investimentos na construção civil, além do crescimento do mercado varejista.
Nesse mercado existem transportadores sem o registro legal, acirrando a concorrência, de forma desleal.

Localização

A localização ideal para a instalação de uma empresa do segmento de fretes e transporte de pequenas cargas é fundamental para o seu sucesso, partindo da premissa de que se deve procurar um local que alie facilidade de identificação da empresa pelos clientes e rápidos deslocamentos para as várias rotas possíveis.
Antes de realizar essa escolha, as empresas devem identificar seus potenciais clientes, as principais rotas a serem percorridas, o número de entregas a serem realizadas para, a partir de então, definir o local mais adequado para a sua sede.
É recomendável que a empresa se instale próximo aos pontos de demanda ou se posicione estrategicamente em relação à zona de mercado onde o serviço será oferecido.
Em alguns casos, dependendo da atratividade do mercado, se torna necessária a existência de mais de uma sede, para evitar que o tempo e os custos relacionados com a prestação do serviço não se tornem fatores limitadores para o sucesso do negócio. Além disto, o local escolhido deve fornecer toda a infraestrutura necessária para atender às necessidades de operação que uma transportadora exige, como facilidade de acesso para os veículos, existência de transporte coletivo para que funcionários possam se deslocar, estacionamento, e ainda possibilitar futuras expansões do negócio.
É importante verificar também se o imóvel pretendido se encontra em situação legal junto à prefeitura ou órgãos que possam interferir no andamento normal de suas atividades. Deve ser observado, ainda se as atividades a serem desenvolvidas no local respeitam o plano diretor e a lei de zoneamento do município e verificar o que determina a legislação local à cerca do licenciamento de placas de identificação.

Exigências Legais e Específicas

O empreendedor de uma empresa de fretes e transporte de pequenas cargas deverá cumprir algumas exigências iniciais e somente poderá se estabelecer depois de cumpridas, quais sejam:
Registro da empresa nos seguintes órgãos:• Junta Comercial;• Secretaria da Receita Federal (CNPJ);• Secretaria Estadual de Fazenda;• Prefeitura do Município para obter o alvará de funcionamento;• Enquadramento na Entidade Sindical Patronal (empresa ficará obrigada a recolher por ocasião da constituição e até o dia 31 de janeiro de cada ano, a Contribuição Sindical Patronal);• Cadastramento junto à Caixa Econômica Federal no sistema “Conectividade Social – INSS/FGTS”;• Corpo de Bombeiros Militar.
Visita à prefeitura da cidade em que pretende montar a sua empresa de frete e transporte de pequenas cargas para fazer a consulta de local e emissão das certidões de Uso do Solo e Número Oficial. Algumas prefeituras disponibilizam esse serviço via internet, o que agiliza sobremaneira esse tipo de consulta.
Passo seguinte para a formalização da empresa:
• Após a liberação do contrato social devidamente registrado na Junta Comercial de seu Estado, do CNPJ e da inscrição estadual, também, deve-se providenciar o registro da empresa na Prefeitura Municipal para requerer o Alvará Municipal de Funcionamento.• Antes de iniciar a produção o empreendedor deverá obter o alvará de licença sanitária. Para obter essa licença o estabelecimento deve estar adequado às exigências do Código Sanitário (especificações legais sobre as condições físicas).• O empreendedor deverá atentar que em âmbito federal a fiscalização cabe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA -, já em âmbito estadual e municipal fica a cargo da Secretaria Estadual de Saúde e Secretaria Municipal de Saúde, respectivamente.
O instrumento legal que institui o Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Carga é a Lei 10.233, Arts. 14-A e 26, item IV e a Resolução nº 1737/2006, da ANTT, que determina que o exercício da atividade de transporte rodoviário de carga, por conta de terceiros e mediante remuneração, depende de prévio registro do transportador no RNTRC, administrado pela ANTT.
Vale ressaltar que o exercício da atividade de transporte de carga própria independe de registro no RNTRC. O Transporte de Carga Própria é identificado quando a Nota Fiscal dos produtos tem como emitente ou destinatário a empresa, entidade ou indivíduo proprietário ou arrendatário do veículo. No caso de pessoa jurídica, ou seja, empresa ou cooperativa de transporte de carga, a documentação necessária para realizar o registro é a seguinte: • Razão social e responsável legal;• Nº inscrição CNPJ/MF;• Nº inscrição estadual;• Nº registro do Contrato Social na Junta Comercial – ETC; ou• Nº registro do contrato no Cartório de Títulos – CTC;• Nº Alvará de funcionamento;• Endereço completo da matriz;• Principal área de atuação;• Relação das filiais;• Área total de armazenagem (matriz e filiais);• Relação dos veículos (s) próprios e arrendados, indicando o número do RENAVAM, placa/estado, marca, ano de fabricação, tipo de veículo, nº de eixos, tipo de carroceria, CMT e capacidade de carga e cópia do CRLV.
No caso de profissionais autônomos, a documentação necessária para realizar o registro é:• Nome completo;• Nº do documento de identidade;• Nº inscrição no CPF/MF;• Nº inscrição de autônomo no INSS;• Endereço completo;• Principal área de atuação;• Dados do veículo próprio e dos arrendados, indicando o número do RENAVAM, placa/Estado, marca, ano de fabricação, tipo de veículo, nº de eixos, tipo de carroceria, CMT e capacidade de carga e cópia do CRLV. A solicitação de registro é feita junto a Sede da ANTT, em Brasília, onde maiores informações podem ser obtidas.
É importante ressaltar que ainda não existem normas para o transporte de cargas em motos, pois este tipo de transporte de cargas ainda não tem uma legislação específica.

Estrutura

O tamanho da estrutura física varia de empresa para empresa, é necessário considerar alguns aspectos que podem ser úteis para a operacionalização das atividades da transportadora de pequenas cargas.
O empreendimento necessita de um escritório dotado de infraestrutura para a venda de seus serviços, equipados com telefone, fax e móveis adequados. Deve possuir ainda local amplo e garagens para estacionar os veículos utilizados nos serviços de transporte com segurança, e ainda possuir espaço para higienização e manutenção preventiva e corretiva, quando esses serviços não forem terceirizados. O local onde os veículos circulam deve ser planejado para que as pessoas e veículos possam transitar sem acidentes e livres de obstáculos.
Também é importante que o empresário forneça boas condições de trabalho aos seus colaboradores, fato este que se reflete positivamente na satisfação e produtividade.
No início das atividades, sugere-se que o empreendedor faça uso de uma estrutura alugada, no intuito de reduzir os investimentos iniciais na operacionalização do novo negócio.

Pessoal

O quadro de pessoal irá variar de acordo com o tamanho do empreendimento e a capacidade de transporte de cargas.
Mas, deve-se, no mínimo contar, com um quadro com 8 (oito) empregados sendo:• 1 (um) empregado para atuar na recepção e atendimento de solicitações de serviço via telefone, coordenando a ordem e montando rotas de entregas, visando dinamizar o processo de atendimento dos clientes e procurando atender satisfatoriamente às suas expectativas;• 6 (seis) empregados para a área de transportes, sendo que dois podem atuar como carregadores e quatro como motoristas para entregas em motos ou também em pequenos veículos, para o caso de entregas maiores que não são suportadas nas motos;• 1 (um) empregado para a manutenção e serviços gerais.
O transporte de pequenas cargas é realizado, geralmente, por profissionais com baixo nível de escolaridade, não exigindo a contratação de pessoas com alto nível de especialização.
No entanto, o empresário deve se atentar ao fato que a qualidade de atendimento e forma de trato com clientes são diferenciais importantes em qualquer tipo de negócio, sobretudo naqueles que há um contato direto com o cliente final. Assim, é importante que o empreendedor invista na qualificação de seus funcionários, com a finalidade de criar uma consciência voltada para a segurança e prevenção de acidentes no trânsito, cumprimento de horários, cuidados com os veículos e atendimento ao cliente.
É fundamental que o profissional responsável pela direção do veículo tenha carteira de habilitação adequada para o tipo de veículo e carga transportada. Informações mais detalhadas podem ser obtidas junto ao DETRAN de seu Estado.
Também é recomendável algum conhecimento do mercado de atuação no que se refere à localização dos clientes e logradouros.
Nesse segmento, a necessidade de contratação de mão de obra cresce de acordo com o aumento da procura. Por isso, o empreendedor deve estar preparado para atender aos picos de demanda, pois em determinadas épocas do ano ou em determinadas horas do dia a demanda aumenta consideravelmente. Nestes casos, sugere-se que o empresário mantenha um cadastro de profissionais autônomos que possam ser contratados nestes períodos, evitando assim custo alto com a manutenção de quadro fixo de funcionários. Independentemente do posto que o proprietário do negócio for ocupar salienta-se que será muito importante a sua supervisão em todas as operações da empresa, principalmente na gestão administrativo-financeira da empresa.

Equipamentos

Os principais equipamentos utilizados pelas empresas de pequenas cargas e fretes são os veículos para a realização do serviço de transporte. Os equipamentos necessários para a montagem de uma empresa de transporte de porte médio são os seguintes:
1. Equipamentos da área operacional:• furgões e utilitários, que podem transportar cargas de até 1.000 quilos; • caminhonetes e caminhões pequenos, que transportam de 1.000 a 4.000 quilos; • carros;• motos 125 cc.
2. Materiais para escritório:a) Arquivo;b) Cadeira;c) Microcomputador;d) Acesso à internet;e) Fax;f) Impressora;g) Máquina calculadora;h) Mesa;i) Telefone.
Para que as empresas de fretes e transporte de pequenas cargas possam se manter competitivas e garantir agilidade no desempenho de suas tarefas de gestão e logística, torna-se importante também a adoção de algumas tecnologias de apoio.
Dentre elas, pode-se citar:• GPS: Sistema de navegação que pode ser utilizado pelas empresas para racionalizar o processo de logística e oferecer segurança aos profissionais do transporte e suas cargas;• Sistemas de gerenciamento e manutenção de frota: Sistema que permite gerenciar a frota da empresa, facilitando o fluxo de informações e o diagnóstico de irregularidades;• Sistema de redes em malha: São redes sem fio que podem ser utilizadas pelas empresas de transporte e pequenas cargas para facilitar a comunicação entre os profissionais e localizar as cargas;• Pequenos guindastes e sistemas de elevação de mercadorias para carregamento dos veículos.
É recomendável a utilização de um software para o controle vendas do serviço, que possibilite a gestão integrada da empresa em todas as suas áreas, inclusive que viabilize o controle de custos, visando melhorar o resultado operacional da empresa.

Matéria Prima/Mercadoria

A gestão de estoques no varejo é a procura do constante equilíbrio entre a oferta e a demanda. Este equilíbrio deve ser sistematicamente aferido através de, entre outros, os seguintes três importantes indicadores de desempenho:
Giro dos estoques: o giro dos estoques é um indicador do número de vezes em que o capital investido em estoques é recuperado através das vendas. Usualmente é medido em base anual e tem a característica de representar o que aconteceu no passado.
Obs.: Quanto maior for a freqüência de entregas dos fornecedores, logicamente em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de estoques. Cobertura dos estoques: o índice de cobertura dos estoques é a indicação do período de tempo que o estoque, em determinado momento, consegue cobrir as vendas futuras, sem que haja suprimento. Nível de serviço ao cliente: o indicador de nível de serviço ao cliente para o ambiente do varejo de pronta entrega, isto é, aquele segmento de negócio em que o cliente quer receber a mercadoria, ou serviço, imediatamente após a escolha; demonstra o número de oportunidades de venda que podem ter sido perdidas, pelo fato de não existir a mercadoria em estoque ou não se poder executar o serviço com prontidão.
Portanto, o estoque dos produtos deve ser mínimo, visando gerar o menor impacto na alocação de capital de giro. O estoque mínimo deve ser calculado levando-se em conta o número de dias entre o pedido de compra e a entrega dos produtos na sede da empresa
Uma vez que o transporte de cargas pode ser bastante diversificado, o tipo de produto e mercadoria transportada depende do perfil do clientes a ser atendido e da disponibilidade de veículos apropriados.
Por exemplo, se a empresa optar por se especializar no transporte de produtos perecíveis, terá que disponibilizar veículos com acomodação e refrigeração adequada. Além disto, é importante ressaltar que a demanda pelo transporte de determinados tipos de carga pode ser sazonal, ou seja, varia de acordo com a época do ano. Geralmente, as cargas mais comuns no período de final de ano são eletrônicos, linha branca, vestuário, medicamentos, produtos de limpeza, cosméticos e itens de perfumaria.
Já a principal matéria-prima para este negócio está relacionada com a habilidade das pessoas em dirigir motos ou veículos de carga, como, por exemplo, pequenos caminhões, e também com capacidade das pessoas de carregar mercadorias e artigos muitas vezes de peso elevado.
O principal obstáculo encontrado pelas empresas que realizam frete e transportes de pequenas cargas é que os clientes estão sempre buscando um alto nível de serviço. Daí a importância atribuída a cada dimensão do serviço prestado muda conforme o tipo de cliente, pois cada um possui necessidades específicas.
Por isso, para que o empreendedor possa garantir a competitividade do seu negócio, precisa segmentar os seus canais de atendimento aos clientes.
É muito importante, também, que a empresa avalie previamente o tipo de carga que pode ser transportada, analisando sua capacidade de atender as exigências de rapidez, pontualidade, segurança da carga, as condições do veículo utilizado no transporte e o custo operacional da entrega.

Organização do Processo Produtivo

Os processos que envolvem o frete e transporte de pequenas cargas podem mudar em virtude de fatores como a localização geográfica do trajeto, canal de atendimento ao cliente e também em função do volume e peso da carga, dentre outros fatores.
O processo produtivo de uma empresa de frete e transporte de pequenas cargas pode ser traduzido em etapas bem definidas:
• Pedido – O cliente efetua a solicitação do transporte diretamente no balcão ou via telefone. São analisadas suas exigências em relação ao serviço que tem pretensão que seja executado, recolhe-se às informações necessárias para adequação de veículo e pessoal que realizará o transporte e define-se o trajeto mais adequado em termos de rapidez, segurança e custos de operação;
• Coleta: Neste estágio é realizada a separação dos materiais a serem transportados de acordo com a especificação de cuidados que cada um requer, bem como a acomodação e o embarque no veículo apropriado;
• Traslado: É o transporte propriamente dito, onde a mercadoria será deslocada do ponto de coleta ao destino final. Ao final do trajeto procede-se o descarregamento.
Todo o processo de entrega deve ser cuidadosamente planejado e organizado a partir dos aspectos acima descritos para que as necessidades dos clientes sejam atendidas, obedecendo os preceitos de qualidade no serviço de transporte de pequenas cargas.

Automação

O nível de automação exigido para as empresas que realizam frete e transporte de pequenas cargas não é expressivo, isto porque o processo operacional é bastante simples, mas o investimento em automação dinamiza toda a sua área administrativa, financeira, comercial e operacional.
No que se refere ao processo de determinação e controle dos trajetos, existem dispositivos que auxiliam na navegação e no gerenciamento da frota, como o GPS, por exemplo, e alguns equipamentos mecânicos que podem auxiliar na elevação de mercadorias e carregamento dos veículos.
Uma vez que as transportadoras, muitas vezes em uma mesma viagem, irão entregar produtos diferentes para vários clientes, existem no mercado softwares para auxiliar na definição da rota mais adequada de entrega, de forma a reduzir os custos de logística.
O ideal é que a empresa de fretes e transporte de pequenas cargas conte com um software integrado e amigável para auxiliar na gestão de toda a empresa, passando pelo processo comercial, produtivo, administrativo, financeiro e operacional, sendo o ideal inclusive que procure apoio de profissionais qualificados para prestar assessoria na definição de tal software.
Ressalta-se que a empresa é parte integrante da vida do empresário, portanto, conhecer todos os seus atos e fatos será de fundamental importância, já que uma empresa bem gerida estará bem encaminhada rumo ao sucesso.

Canais de Distribuição

O principal canal de distribuição de uma empresa transportes será a oferta de seus serviços aos possíveis consumidores, de forma direta, seja via televendas ou presencial via representantes comerciais.
Mas o maior canal de distribuição é o em que o cliente busca sua empresa para contratar um determinado serviço.
Nunca se deve esquecer que, independente do tipo e da distância do trajeto, pontualidade na entrega e qualidade na prestação do serviço continuam sendo fatores primordiais para o sucesso do negócio.

Investimento

O investimento para montar uma empresa de frete e transporte de pequenas cargas irá girar em torno do que segue abaixo:
Equipamentos da área operacional:a. Furgões e utilitários, que podem transportar cargas de até 1.000 quilos; tais como Van, Caminhonetes e Caminhões pequenos, que transportam de 1.000 a 4.000 quilos – 03 = R$ 120.000,00. O empreendedor é que deverá mensurar o nível e tipo dos veículos a serem empregados na operação da empresa.b. Veículos leves – 02 = R$ 50.000,00;c. Motos 125 cc – 04 = R$ 25.000,00;d. GPS – aparelho e sistema orientador de trânsito – 04 = R$ 5.000,00.
Total do investimento área operacional – R$ 200.000,00.
Materiais para área administrativa:a) Arquivo – 02 = R$ 900,00;b) Cadeira – 18 = R$ 2.160,00;c) Microcomputador – 04 = R$ 6.000,00;d) Acesso à internet – 01 = R$ 150,00;e) Fax – 01 = R$ 450,00;f) Impressora laser – 02 = R$ 1.200,00;g) Impressora matricial – 02 = R$ 1.900,00;h) Máquina calculadora – 04 = R$ 1.200,00;i) Mesa – 06 = R$ 1.800,00;j) Telefone – 04 = R$ 200,00.Total do investimento área administrativa – R$ 15.960,00.
Investimento total ……………………………………. R$ 215.960,00.
Estes itens servem apenas como um guia para que o empreendedor possa ter noção de como organizar os seus gastos com o investimento inicial. Há ainda a opção de se contratar profissionais que já possuem veículos.
Antes de começar o negócio, é importante elaborar uma lista contendo o maior número de itens de investimento possíveis. Quanto mais detalhada for essa lista, menor a probabilidade de ocorrerem problemas futuros por falta de dinheiro em caixa, que podem, inclusive, ser determinantes para o sucesso do Empreendimento.
Observações:1. Não estão considerados os gastos relativos à aquisição ou reforma do imóvel escolhido para a instalação da empresa, pois ele poderá ser alugado.
2. Os preços acima são meramente referenciais, para fins de estimativa do investimento necessário.

Capital de Giro

Capital de giro é o montante de recursos financeiros que a empresa precisa manter para garantir fluidez dos ciclos de caixa. O capital de giro funciona com uma quantia imobilizada no caixa (inclusive banco) da empresa para suportar as oscilações de caixa.
O capital de giro é regulado pelos prazos praticados pela empresa, são eles: prazos médios recebidos de fornecedores (PMF); prazos médios de estocagem (PME) e prazos médios concedidos a clientes (PMCC).
Quanto maior o prazo concedido aos clientes e quanto maior o prazo de estocagem, maior será sua necessidade de capital de giro. Portanto, manter estoques mínimos regulados e saber o limite de prazo a conceder ao cliente pode melhorar muito a necessidade de imobilização de dinheiro em caixa.
Se o prazo médio recebido dos fornecedores de matéria-prima, mão-de-obra, aluguel, impostos e outros forem maiores que os prazos médios de estocagem somada ao prazo médio concedido ao cliente para pagamento dos produtos, a necessidade de capital de giro será positiva, ou seja, é necessária a manutenção de dinheiro disponível para suportar as oscilações de caixa. Neste caso um aumento de vendas implica também em um aumento de encaixe em capital de giro. Para tanto, o lucro apurado da empresa deve ser ao menos parcialmente reservado para complementar esta necessidade do caixa.
Se ocorrer o contrário, ou seja, os prazos recebidos dos fornecedores forem maiores que os prazos médios de estocagem e os prazos concedidos aos clientes para pagamento, a necessidade de capital de giro é negativa. Neste caso, deve-se atentar para quanto do dinheiro disponível em caixa é necessário para honrar compromissos de pagamentos futuros (fornecedores, impostos). Portanto, retiradas e imobilizações excessivas poderão fazer com que a empresa venha a ter problemas com seus pagamentos futuros.
Um fluxo de caixa, com previsão de saldos futuros de caixa deve ser implantado na empresa para a gestão competente da necessidade de capital de giro. Só assim as variações nas vendas e nos prazos praticados no mercado poderão ser geridas com precisão.
Nesse segmento, normalmente a necessidade de capital de giro será na ordem de 30% a 70% do investimento total.

Custos

São todos os gastos realizados na produção de um bem ou serviço e que serão incorporados posteriormente no preço dos produtos ou serviços prestados, como: aluguel, água, luz, salários, honorários profissionais, despesas de vendas, matéria-prima e insumos consumidos no processo de produção, depreciação de maquinário e instalações. O cuidado na administração e redução de todos os custos envolvidos na compra, produção e venda de produtos ou serviços que compõem o negócio, indica que o empreendedor poderá ter sucesso ou insucesso, na medida em que encarar como ponto fundamental a redução de desperdícios, a compra pelo melhor preço e o controle de todas as despesas internas. Quanto menores os custos, maior a chance de ganhar no resultado final do negócio. Os custos para abrir uma empresa de frete e transporte de pequenas cargas devem ser estimados considerando os itens abaixo:1. Salários, comissões (caso os funcionários percebam remuneração variável) e encargos – R$ 6.000,00;2. Tributos, impostos, contribuições e taxas – R$ 1.300,00;3. Aluguel, condomínio, segurança – R$ 2.000,00;4. Água, luz, telefone e acesso a internet – R$ 1.200,00;5. Produtos para higiene e limpeza da empresa e funcionários – R$ 400,00;6. Recursos para manutenções corretivas – R$ 2.000,00;7. Valores para quitar possíveis financiamentos de veículos, equipamentos, ferramentas e mobiliário – R$ 3.600,00;8. Assessoria contábil – R$ 900,00;9. Propaganda e publicidade da empresa – R$ 800,00;10. Seguros dos veículos – R$ 12.000,00;11. IPVA, licenciamento e seguro obrigatório – R$ 7.000,00;12. Combustíveis de veículos – dependerá do montante de fretes a serem efetuados;13. Despesas com vendas – R$ 1.400,00.

Diversificação/Agregação de Valor

Os empresários devem ter em mente que fatores como agilidade, rapidez e pontualidade são condições mínimas para que uma empresa permaneça no mercado. O diferencial a ser oferecido e que irá agregar valor ao negócio é fator determinante na preferência do cliente, chegando ao ponto do consumidor estar disposto a pagar mais pelo serviço, em relação a outras empresas.
Algumas formas de diferenciação dos serviços de frete e transporte de pequenas cargas podem ser apreciadas a seguir:• Utilização de veículos sempre limpos e em bom estado de conservação. Lembre-se que os veículos estão sempre em contato direto com os clientes e o estado deles refletirá a imagem da empresa;• Profissionais uniformizados, identificados e atenciosos. O transporte de mercadorias envolve uma questão de confiança bem acentuada por parte do cliente. Profissionais apresentáveis contribuem para aumentar este nível de confiança;• Sistemas de rastreamento e controle de segurança. Empresas de transporte de cargas, muitas vezes, trabalham com cargas preciosas que podem ser desviadas;• Opção de carregamento e descarregamento. Em muitos casos, tal serviço fica a cargo do cliente, no entanto, pode ser um diferencial importante disponibilizá-lo.

Divulgação

Existem muitas formas de se promover a divulgação das atividades da empresa transportadora de cargas. Neste caso, o objetivo pode ser alcançado por meio de mensagens em veículos de comunicação, como outdoors, propagandas em rádio, TV, internet e anúncios em jornais.
No entanto esses meios de comunicação tem custo bastante expressivo, por isso deve-se encontrar alternativas secundárias para promover a divulgação da empresa de frete e transporte de pequenas cargas, como exemplo plotar os todos os veículos com os dados e serviços prestados pela empresa.
O “boca a boca” também se caracteriza como um poderoso instrumento de divulgação para os serviços oferecidos. Daí a importância de agregar valor e repassar ao cliente total confiança quanto ao serviço prestado.
O investimento em divulgação, entretanto, precisa estar de acordo com as necessidades e objetivos da transportadora. Por isso, é fundamental a escolha acertada do meio de divulgação adequado ao serviço e dentro da capacidade financeira da empresa.

Informações Fiscais e Tributárias

O segmento de FRETES E TRANSPORTE DE PEQUENAS CARGAS, assim entendido pela CNAE/IBGE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) 4930-2/02 como atividade de transporte rodoviário de cargas em geral , exceto de produtos perigosos, intermunicipal, interestadual e internacional, poderá optar pelo SIMPLES Nacional – Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas ME (Microempresas) e EPP (Empresas de Pequeno Porte), instituído pela Lei Complementar nº 123/2006, desde que a receita bruta anual de sua atividade não ultrapasse a R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) para micro empresa R$ 3.600.000,00 (três milhões e seiscentos mil reais) para empresa de pequeno porte e respeitando os demais requisitos previstos na Lei.
Nesse regime, o empreendedor poderá recolher os seguintes tributos e contribuições, por meio de apenas um documento fiscal – o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional), que é gerado no Portal do SIMPLES Nacional (http://www8.receita.f azenda.gov.br/SimplesNacional/):
• IRPJ (imposto de renda da pessoa jurídica);
• CSLL (contribuição social sobre o lucro);
• PIS (programa de integração social);
• COFINS (contribuição para o financiamento da seguridade social);
• ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);
• INSS (contribuição para a Seguridade Social relativa a parte patronal).
Conforme a Lei Complementar nº 123/2006, as alíquotas do SIMPLES Nacional, para esse ramo de atividade, variam de 4% a 12,42%, dependendo da receita bruta auferida pelo negócio. No caso de início de atividade no próprio ano-calendário da opção pelo SIMPLES Nacional, para efeito de determinação da alíquota no primeiro mês de atividade, os valores de receita bruta acumulada devem ser proporcionais ao número de meses de atividade no período.
Se o Estado em que o empreendedor estiver exercendo a atividade conceder benefícios tributários para o ICMS (desde que a atividade seja tributada por esse imposto), a alíquota poderá ser reduzida conforme o caso. Na esfera Federal poderá ocorrer redução quando se tratar de PIS e/ou COFINS.
MEI (Microempreendedor Individual): para se enquadrar no MEI o CNAE de sua atividade deve constar e ser tributado conforme a tabela da Resolução CGSN nº 94/2011 – Anexo XIII (http://www.receita.fazenda.gov.br/legislacao/resolucao/2011/CGSN/Resol94.htm ), Neste caso, este segmento não pode se enquadrar no MEI, conforme Res. 94/2001.
Para este segmento, tanto ME ou EPP, a opção pelo SIMPLES Nacional sempre será muito vantajosa sob o aspecto tributário, bem como nas facilidades de abertura do estabelecimento e para cumprimento das obrigações acessórias.
Fundamentos Legais: Leis Complementares 123/2006 (com as alterações das Leis Complementares nºs 127/2007, 128/2008 e 139/2011) e Resolução CGSN – Comitê Gestor do Simples Nacional nº 94/2011.

Eventos

Semana Nacional do Trânsito. Disponível em: http://www.denatran.gov. br/campanhas/semana/2011>. Acesso em: 15 setembro 2011.
CONINFRA – Congresso de Infraestrutura de Transportes Disponível em: http://andit.org.br/coninfra2011> . Acesso em: 15 setembro 2011.
MOVIMAT – Feira Intralogística – Embalagem Movimentação, de Materiais. Disponível em: http://www.feiramovimat.com.br/site/ >. Acesso em: 15 setembro 2011.
EXPOCARGO – Feira de Movimentação, Armazenagem e Terminais de Cargas, Transporte e Logística. Disponível em: http://www.mdic.gov.br/sitio/sistema/expofeira/calFeirasExposicoes/resFeiras >. Acesso em: 15 setembro 2011.
Brasil Log – Feira Internacional de Logística. Disponível em: http://www.feiradelogistica.com/> . Acesso em: 15 setembro 2011.

Entidades em Geral

AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES.(ANTT). Disponível em: www.antt.gov.br>.
MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES.Disponível em: www.transportes.gov.br>.
DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRANSITO (DENATRAN).Disponível em: www.denatran.gov.br>.
DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DE SANTA CATARINA. (DETRAN-SC)Disponível em: www.detran.sc.gov.br>.
CONSELHO NACIONAL DE TRÂNSITODisponível em: www.cnt.org.br/>.

Normas Técnicas

Norma técnica é um documento, estabelecido por consenso e aprovado por um organismo reconhecido que fornece para um uso comum e repetitivo regras, diretrizes ou características para atividades ou seus resultados, visando a obtenção de um grau ótimo de ordenação em um dado contexto. (ABNT NBR ISO/IEC Guia 2).
Participam da elaboração de uma norma técnica a sociedade, em geral, representada por: fabricantes, consumidores e organismos neutros (governo, instituto de pesquisa, universidade e pessoa física).
Toda norma técnica é publicada exclusivamente pela ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, por ser o foro único de normalização do País.
1.Normas específicas para um Frete e Transporte de Pequenas Cargas:
Não existem normas específicas para este negócio.
2.Normas aplicáveis na execução de um Frete e Transporte de Pequenas Cargas:
ABNT NBR 15842:2010 – Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos gerais
Esta Norma estabelece os requisitos de qualidade para as atividades de venda e serviços adicionais nos estabelecimentos de pequeno comércio, que permitam satisfazer as expectativas do cliente.
ABNT NBR 12693:2013 – Sistemas de proteção por extintores de incêndio
Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para projeto, seleção e instalação de extintores de incêndio portáteis e sobre rodas, em edificações e áreas de risco, para combate a princípio de incêndio.
ABNT NBR 5410:2004 Versão Corrigida: 2008 – Instalações elétricas de baixa tensão
Esta Norma estabelece as condições a que devem satisfazer as instalações elétricas de baixa tensão, a fim de garantir a segurança de pessoas e animais, o funcionamento adequado da instalação e a conservação dos bens.
ABNT NBR ISO IEC 8995-1:2013 – Iluminação de ambientes de trabalho – Parte 1: Interior
Esta Norma especifica os requisitos de iluminação para locais de trabalho internos e os requisitos para que as pessoas desempenhem tarefas visuais de maneira eficiente, com conforto e segurança durante todo o período de trabalho.
ABNT NBR 5419-1:2015 – Proteção contra descargas atmosféricas -Parte 1: Princípios gerais
Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para a determinação de proteção contra descargas atmosféricas.
ABNT NBR 5419-2:2015 – Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 2: Gerenciamento de risco
Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para análise de risco em uma estrutura devido às descargas atmosféricas para a terra.
ABNT NBR 5419-3:2015 – Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 3: Danos físicos a estruturas e perigos à vida
Esta Parte da ABNT NBR 5419 estabelece os requisitos para proteção de uma estrutura contra danos físicos por meio de um SPDA – Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas – e para proteção de seres vivos contra lesões causadas pelas tensões de toque e passo nas vizinhanças de um SPDA.
ABNT NBR 5419-4:2015 – Proteção contra descargas atmosféricas – Parte 4: Sistemas elétricos e eletrônicos internos na estrutura
Esta Parte da ABNT NBR 5419 fornece informações para o projeto, instalação, inspeção, manutenção e ensaio de sistemas de proteção elétricos e eletrônicos (Medidas de Proteção contra Surtos – MPS) para reduzir o risco de danos permanentes internos à estrutura devido aos impulsos eletromagnéticos de descargas atmosféricas (LEMP).
ABNT NBR IEC 60839-1-1:2010 – Sistemas de alarme – Parte 1: Requisitos gerais – Seção 1: Geral
Esta Norma especifica os requisitos gerais para o projeto, instalação, comissionamento (controle após instalação), operação, ensaio de manutenção e registros de sistemas de alarme manual e automático empregados para a proteção de pessoas, de propriedade e do ambiente.
ABNT NBR ISO 20345:2015 – Equipamento de proteção individual – Calçado de segurança
Esta Norma especifica requisitos básicos e adicionais (opcionais) para calçado de segurança utilizado para propósitos gerais. Inclui, por exemplo, riscos mecânicos, resistência ao escorregamento, riscos térmicos e comportamento ergonômico.
ABNT NBR 13712:1996 – Luvas de proteção
Esta Norma estabelece os princípios gerais para a padronização de luvas de proteção confeccionadas em couro ou tecido.

Glossário

LOGRADOURO: É o endereço ou espaço público reconhecido pelo município.LOGÍSTICA: a área da gestão responsável por prover recursos para a execução de atividades de uma transportadora,processamento de pedidos, fluxo de materiais, etc.FRACIONADAS: Refere-se a uma pequena parte ou parte de um todo.

Dicas de Negócio

O empreendedor do segmento de frete e transporte de pequenas cargas deverá ficar atento a alguns pontos importantes para seu negócio, conforme segue:
1. Em primeiro lugar, elabore um plano de negócios detalhado. No SEBRAE, o empreendedor encontra a sua disposição diversos cursos e orientações de grande utilidade;2. Se possível ainda, antes de iniciar o negócio, procure conhecer as diversas percepções sobre o mercado, visitando os concorrentes e potenciais clientes, identificando os pontos fortes e fracos que o setor de transporte de pequenas cargas apresenta;3. Aconselha-se terceirizar os serviços de mecânica e investir em segurança e na manutenção preventiva dos veículos utilizados nos transportes;4. Assegure-se que o veículo a ser empregado em cada transporte esteja em perfeitas condições mecânicas;5. Elabore um planejamento logístico adequado para evitar custos desnecessários;6. Não esqueça que as pessoas que buscam os serviços de uma transportadora de pequenas cargas almejam não só velocidade e pontualidade nas entregas, mas acima de tudo segurança e confiabilidade;7. Invista na motivação, qualificação e treinamento de sua mão de obra garantindo maior segurança e qualidade no serviço oferecido.

Características

O empreendedor que tender a ingressar no ramo de frete e transporte de pequenas cargas, deve ter algumas características básicas, tais como:
1. Ter conhecimento específico sobre logística. Esse conhecimento pode ser adquirido tendo trabalhado em outras empresas ou com participação em cursos e eventos;
2. O produto final desse tipo de empreendimento será sempre o mesmo, ou seja, a qualidade do serviço prestado ao cliente, no entanto faz-se necessário que o empreendedor esteja sempre atento às novas possibilidades de mercado, incluindo desenvolvimento tecnológico do setor;
3. O empreendedor deverá ser capaz de preparar sua equipe, tanto de vendas de fretes, quanto coleta e entrega, para que possa oferecer exatamente aquilo que foi programado, evitando assim transtornos por se comprometer com prazos impossíveis de serem executados. Fato que em ocorrendo depõe fortemente contra sua empresa;
4. Buscar melhorar o nível de seu negócio, participando de cursos específicos sobre logística e gestão empresarial;
5. Ter habilidade no tratamento com pessoas tanto com seus colaboradores quanto com clientes e fornecedores enfim, com todos que de forma direta ou indireta tenham ligação com a empresa;
6. Ser empreendedor com visão de futuro, antecipando tendências, prospectando o interesse do consumidor, além de estar sempre atento com as inovações de mercado.
As características indicadas acima são apenas direcionamentos, isto não quer dizer que um empreendedor que talvez não se sinta com tais características tenha que desistir de investir neste novo negócio, contudo esse empresário terá que se esforçar um pouco mais dos que já contam com tais habilidades.

Bibliografia

ALLOU, Ronald H. Logística empresarial. 11. ed. São Paulo: Atlas, 1993.
BOWERSOX, Donald J.; CLOSS, David J. Logística empresarial: o processo de interação da cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
FLEURY, P. F.; FIGUEIREDO, K. F.; WANKE, P. (Org.). Logística empresarial: a perspectiva brasileira. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 376 p. (Coleção COPPEAD de administração).
______. Comece Certo: transporte turístico e fretamento. 1.ed. SEBRAE: São Paulo, 2005. Disponível em:http://www.sebraesp.com.br/sites/default/files/transporte_turistico_fretam ento. Acesso em: 16 setembro 2011
História dos Transportes Terrestres no Mundo. Disponível em: http://www.transitocomvi da.ufrj.br/download/Hist%C3%B3ria%20dos%20transportes%20terrestres.pdf>. Acesso: 14 setembro 2011
A Logística de Cargas Fracionadas e Novas Configurações do Mercado de Varejo. Disponível em: http://www.unioeste.br/campi/cascavel/ccs a/IISeminario/trabalhos/A%20Log%C3%ADstica%20de%20Cargas%20Fracionadas%20e%2 0as%20Novas%20Configura%C3%A7%C3%B5es%E2%80%A6.pdf>. Acesso em: 14 setembro 2011.
Boas ideias de negócios na área de logística. Disponível em: http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI11 4176-17152,00-BOAS+IDEIAS+DE+NEGOCIOS+NA+AREA+DE+LOGISTICA.html>. Acesso em: 15 setembro 2011.
Fonte: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ideias/Como-montar-um-servi%C3%A7o-de-frete-e-transporte-de-pequenas-cargas

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